Sunday, July 25, 2004
VOCÊ VOLTARIA?
Se você pudesse voltar ao seu primeiro dia no Dom Silvério e viver tudo novo - todas as séries, etc. - você o faria? Você estaria disposto a reviver a época - mantendo os mesmos conhecimentos - o que lhe daria habilidade de prever o "futuro" e ganhar muito dinheiro, surpreender pessoas com sua sagacidade, reviver escolhas das quais se arrependa, saber quando e onde serão as festas, tirar notas altíssimas nas provas, prever o começo e o fim de relacionamentos e fazer a aposta de que o Maristão afinal ficará pronto um dia?
Se você pudesse entrar num "Do Over" - seriado do qual gostava muito e infelizmente foi cancelado - você diria "sim"?
Sinceramente, nem eu sei a minha resposta. Por mais que esteja satisfeito com o current state of events, não seria arrogância dizer que vivi os últimos sete anos e meio de maneira totalmente perfeita? Talvez algumas poucas questões não justifiquem voltar milhares e milhares de dias - a ausência quase total de surpresas no dia-a-dia pode ser muito monótona, especialmente por sete anos e meio (digo quase total e não total porque obviamente ninguém se lembra de tudo o que aconteceu em todos os dias¹).
Mas a questão é - você hesita em responder à pergunta ou já sabe o que dizer numa imaginária situação dessas?
1 Isto soou um tanto Renan demais.
Se você pudesse voltar ao seu primeiro dia no Dom Silvério e viver tudo novo - todas as séries, etc. - você o faria? Você estaria disposto a reviver a época - mantendo os mesmos conhecimentos - o que lhe daria habilidade de prever o "futuro" e ganhar muito dinheiro, surpreender pessoas com sua sagacidade, reviver escolhas das quais se arrependa, saber quando e onde serão as festas, tirar notas altíssimas nas provas, prever o começo e o fim de relacionamentos e fazer a aposta de que o Maristão afinal ficará pronto um dia?
Se você pudesse entrar num "Do Over" - seriado do qual gostava muito e infelizmente foi cancelado - você diria "sim"?
Sinceramente, nem eu sei a minha resposta. Por mais que esteja satisfeito com o current state of events, não seria arrogância dizer que vivi os últimos sete anos e meio de maneira totalmente perfeita? Talvez algumas poucas questões não justifiquem voltar milhares e milhares de dias - a ausência quase total de surpresas no dia-a-dia pode ser muito monótona, especialmente por sete anos e meio (digo quase total e não total porque obviamente ninguém se lembra de tudo o que aconteceu em todos os dias¹).
Mas a questão é - você hesita em responder à pergunta ou já sabe o que dizer numa imaginária situação dessas?
1 Isto soou um tanto Renan demais.
Saturday, July 03, 2004
VANDALISMO, SANGUE E COISAS DE ADULTO
Ontem foi o décimo-oitavo aniversário de um amigo meu, o que marcou o fim da infância da Turma do Fundão para todo o sempre. Ele é o mais novo da turma, e portanto somos agora todos adultos¹.
Meu presente de aniversário para ele foi algo de extremo valor: a placa da maior sala de aula de todos os tempos, o 1ºC do Colégio Marista Dom Silvério. Em 2001, quando esta sala foi o lar do apogeu e consolidação da Turma do Fundão, a plaquinha ficava numa sala perto da cantina, logo ao lado do banheiro feminino, no 1º andar. Agora, a plaquinha está na sala logo acima, ao lado do banheiro feminino do 2º andar.
Ou melhor, não mais. A placa onde se lê "1ª C" foi roubada. Ontem. Confiram, na próxima vez que forem ao colégio, a ausência dela.
Ao redor das 21:00, logo após meu amigo saltar do segundo andar do Colejão e se esborrachar na grama dois metros e meio abaixo², rumamos para o corredor da sala desejada. A poucos metros da porta, estava convenientemente localizada uma carteira. Levamos a carteira para a porta da sala, meu amigo subiu na carteira enquanto eu vigiava o pátio, no qual um único segurança vigiava virado para a direção oposta.
CREC! - ouvi um barulho atrás de mim. A placa foi arrancada. Em letras douradas sobre um material preto, se lê "1ª C".
Desde o Um Anel não se via um presente de aniversário tão maneiro assim.
¹ A não ser que a garota Gab´s seja considerada também membro do Fundão, o que adiaria a passagem por mais uns dois anos.
² Ele ficou sentindo dores por várias horas após a queda, e sua língua sangrou. Portanto, não pulem do segundo andar.
Ontem foi o décimo-oitavo aniversário de um amigo meu, o que marcou o fim da infância da Turma do Fundão para todo o sempre. Ele é o mais novo da turma, e portanto somos agora todos adultos¹.
Meu presente de aniversário para ele foi algo de extremo valor: a placa da maior sala de aula de todos os tempos, o 1ºC do Colégio Marista Dom Silvério. Em 2001, quando esta sala foi o lar do apogeu e consolidação da Turma do Fundão, a plaquinha ficava numa sala perto da cantina, logo ao lado do banheiro feminino, no 1º andar. Agora, a plaquinha está na sala logo acima, ao lado do banheiro feminino do 2º andar.
Ou melhor, não mais. A placa onde se lê "1ª C" foi roubada. Ontem. Confiram, na próxima vez que forem ao colégio, a ausência dela.
Ao redor das 21:00, logo após meu amigo saltar do segundo andar do Colejão e se esborrachar na grama dois metros e meio abaixo², rumamos para o corredor da sala desejada. A poucos metros da porta, estava convenientemente localizada uma carteira. Levamos a carteira para a porta da sala, meu amigo subiu na carteira enquanto eu vigiava o pátio, no qual um único segurança vigiava virado para a direção oposta.
CREC! - ouvi um barulho atrás de mim. A placa foi arrancada. Em letras douradas sobre um material preto, se lê "1ª C".
Desde o Um Anel não se via um presente de aniversário tão maneiro assim.
¹ A não ser que a garota Gab´s seja considerada também membro do Fundão, o que adiaria a passagem por mais uns dois anos.
² Ele ficou sentindo dores por várias horas após a queda, e sua língua sangrou. Portanto, não pulem do segundo andar.
