Wednesday, January 26, 2005
ARQUIVOS ARCANOS ( & OBSCUROS) II
Outra fascinante imagem que nos dá muita vontade mesmo de ter uma aula de Laboratório de Física.
Vale a pena por retratar figuras da época: Cabeção, Champs, Papelão, Luana, Maíra, e outros.
ARQUIVOS ARCANOS ( & OBSCUROS)
Foto enviada por mais um colaborador na pesquisa e estudo desse assunto tão fascinante que é o CMDS. Figuras famosas podem ser observadas neste imagem de circa 2002, como Digão, Ângela, Maíra, Bizzotto e Ana Luiza.
Monday, November 22, 2004
VOCÊS PENSAM QUE NÃO...
Eu admito: não sei nada de Dom Silvério. Eu sei que escrevo o único blog do mundo que fala exclusivamente de Dom Silvério. Eu sei que estudei lá por sete anos. Eu sei que conheci (ao menos de nome) uma porrada de alunos, professores, funcionários, burocráticos e agregados.
Mas eu não posso fazer d´O PASCÃO a coisa que mais daria audiência: um blog de fofocas. Relatar aqui as atividades perniciosas de uma ex-aluna ou as experiências com drogas de um professor seria, além de tentador, extremamente popular - no sentido mais neutro do termo. E é claro que eu quero me tornar um daqueles caras que fala "OK, OK, Cátia" nos programas de fofocas - ganhar uma grana noticiando fatos mal-apurados e muitas vezes inventados, e sempre inúteis, sobre a vida das celebridades - só que, no caso, fofocaria sobre alunos, ex-alunos, professores, funcionários e burocráticos do CMDS.
Não se decepcionem, ó três ou quatro leitores d´O PASCÃO. Eu faria tudo isso... se eu soubesse de algo. Mas a verdade é que eu não sei. Eu fico sabendo de fofocas com anos de atraso. Literalmente. Sou das pessoas mais desinformadas que existem no que tange a vida amorosa de pessoas que conviveram comigo por anos nos corredores do Colégio Marista. Não é raro eu saber de repente que alguém ficou com alguém - esboço grande surpresa e então vem - "isso foi no segundo ano, você não sabia disso?"
Mas prometo. Assim que souber de algum escândalo, colocarei-o aqui mesmo, n´O PASCÃO. Para toda a Internet... bem para todos os três leitores, verem.
***
Na foto, Cedê Silva rabisca algo. Notem a gravata desalinhada e a barriguinha proeminente.
Thursday, September 30, 2004
NOSSA QUERIDA PRIMA VERA
Sim, O PASCÃO é um dos blogs mais desatualizados do mundo. Sim, os posts são infreqüentes e escassos. E sim, isso pode mudar. Não, isso não quer dizer que vai.
Neste domingo, dia 26, houve reunião de ex-alunos no Marista Hall. Além de ser um excelente dia para os jovens, o tal do domingo, ainda houve a marcação de um horário convenientíssimo: entre as 9:00 e as 13:00. Ou seja, os formandos de 2003 compareceram em massa, foi um absurdo de gente mesmo, os CMDS tiveram até que chamar toda uma nova tropa de rapassálas.
O Colégio Marista participou também, neste mês de setembro, do V MINI-ONU, evento organizado pelo curso de Relações Internacionais da PUC-Minas. Os delegados do Colégio representaram, dentre outros países, os EUA e o Paquistão. O evento foi um sucesso, mas como eu trabalhei nele vão dizer que não sou isento o suficiente para que minha opinião valha alguma coisa.
E assim se passou mais um mês.
Sunday, August 01, 2004
Com a óbvia exceção do Mini-Baile, todos concordam que a Tequilada foi a melhor festa de 2003. Exatamente por que ainda não sabemos - talvez pelo fato de ter sido a primeira festa do Terceirão e portanto ter aquele clima de coisa nova; mas eu colocaria minhas fichas na música - foi a melhor trilha sonora de todas as festas, com a exceção, claro, do mini-Baile de novo. Ah, e teve toda aquela tequila, que deixou as pessoas animadas. Mas eu lembro que fui na aula na manhã seguinte à Tequilada e era aula da Tia Jacq e foi muito divertido. Claro, eu não lembro de muita coisa porque tentava como podia dormir durante a aula. Mas a Tequilada permanece sendo uma bela lembrança.
Sunday, July 25, 2004
VOCÊ VOLTARIA?
Se você pudesse voltar ao seu primeiro dia no Dom Silvério e viver tudo novo - todas as séries, etc. - você o faria? Você estaria disposto a reviver a época - mantendo os mesmos conhecimentos - o que lhe daria habilidade de prever o "futuro" e ganhar muito dinheiro, surpreender pessoas com sua sagacidade, reviver escolhas das quais se arrependa, saber quando e onde serão as festas, tirar notas altíssimas nas provas, prever o começo e o fim de relacionamentos e fazer a aposta de que o Maristão afinal ficará pronto um dia?
Se você pudesse entrar num "Do Over" - seriado do qual gostava muito e infelizmente foi cancelado - você diria "sim"?
Sinceramente, nem eu sei a minha resposta. Por mais que esteja satisfeito com o current state of events, não seria arrogância dizer que vivi os últimos sete anos e meio de maneira totalmente perfeita? Talvez algumas poucas questões não justifiquem voltar milhares e milhares de dias - a ausência quase total de surpresas no dia-a-dia pode ser muito monótona, especialmente por sete anos e meio (digo quase total e não total porque obviamente ninguém se lembra de tudo o que aconteceu em todos os dias¹).
Mas a questão é - você hesita em responder à pergunta ou já sabe o que dizer numa imaginária situação dessas?
1 Isto soou um tanto Renan demais.
Se você pudesse voltar ao seu primeiro dia no Dom Silvério e viver tudo novo - todas as séries, etc. - você o faria? Você estaria disposto a reviver a época - mantendo os mesmos conhecimentos - o que lhe daria habilidade de prever o "futuro" e ganhar muito dinheiro, surpreender pessoas com sua sagacidade, reviver escolhas das quais se arrependa, saber quando e onde serão as festas, tirar notas altíssimas nas provas, prever o começo e o fim de relacionamentos e fazer a aposta de que o Maristão afinal ficará pronto um dia?
Se você pudesse entrar num "Do Over" - seriado do qual gostava muito e infelizmente foi cancelado - você diria "sim"?
Sinceramente, nem eu sei a minha resposta. Por mais que esteja satisfeito com o current state of events, não seria arrogância dizer que vivi os últimos sete anos e meio de maneira totalmente perfeita? Talvez algumas poucas questões não justifiquem voltar milhares e milhares de dias - a ausência quase total de surpresas no dia-a-dia pode ser muito monótona, especialmente por sete anos e meio (digo quase total e não total porque obviamente ninguém se lembra de tudo o que aconteceu em todos os dias¹).
Mas a questão é - você hesita em responder à pergunta ou já sabe o que dizer numa imaginária situação dessas?
1 Isto soou um tanto Renan demais.
Saturday, July 03, 2004
VANDALISMO, SANGUE E COISAS DE ADULTO
Ontem foi o décimo-oitavo aniversário de um amigo meu, o que marcou o fim da infância da Turma do Fundão para todo o sempre. Ele é o mais novo da turma, e portanto somos agora todos adultos¹.
Meu presente de aniversário para ele foi algo de extremo valor: a placa da maior sala de aula de todos os tempos, o 1ºC do Colégio Marista Dom Silvério. Em 2001, quando esta sala foi o lar do apogeu e consolidação da Turma do Fundão, a plaquinha ficava numa sala perto da cantina, logo ao lado do banheiro feminino, no 1º andar. Agora, a plaquinha está na sala logo acima, ao lado do banheiro feminino do 2º andar.
Ou melhor, não mais. A placa onde se lê "1ª C" foi roubada. Ontem. Confiram, na próxima vez que forem ao colégio, a ausência dela.
Ao redor das 21:00, logo após meu amigo saltar do segundo andar do Colejão e se esborrachar na grama dois metros e meio abaixo², rumamos para o corredor da sala desejada. A poucos metros da porta, estava convenientemente localizada uma carteira. Levamos a carteira para a porta da sala, meu amigo subiu na carteira enquanto eu vigiava o pátio, no qual um único segurança vigiava virado para a direção oposta.
CREC! - ouvi um barulho atrás de mim. A placa foi arrancada. Em letras douradas sobre um material preto, se lê "1ª C".
Desde o Um Anel não se via um presente de aniversário tão maneiro assim.
¹ A não ser que a garota Gab´s seja considerada também membro do Fundão, o que adiaria a passagem por mais uns dois anos.
² Ele ficou sentindo dores por várias horas após a queda, e sua língua sangrou. Portanto, não pulem do segundo andar.
Ontem foi o décimo-oitavo aniversário de um amigo meu, o que marcou o fim da infância da Turma do Fundão para todo o sempre. Ele é o mais novo da turma, e portanto somos agora todos adultos¹.
Meu presente de aniversário para ele foi algo de extremo valor: a placa da maior sala de aula de todos os tempos, o 1ºC do Colégio Marista Dom Silvério. Em 2001, quando esta sala foi o lar do apogeu e consolidação da Turma do Fundão, a plaquinha ficava numa sala perto da cantina, logo ao lado do banheiro feminino, no 1º andar. Agora, a plaquinha está na sala logo acima, ao lado do banheiro feminino do 2º andar.
Ou melhor, não mais. A placa onde se lê "1ª C" foi roubada. Ontem. Confiram, na próxima vez que forem ao colégio, a ausência dela.
Ao redor das 21:00, logo após meu amigo saltar do segundo andar do Colejão e se esborrachar na grama dois metros e meio abaixo², rumamos para o corredor da sala desejada. A poucos metros da porta, estava convenientemente localizada uma carteira. Levamos a carteira para a porta da sala, meu amigo subiu na carteira enquanto eu vigiava o pátio, no qual um único segurança vigiava virado para a direção oposta.
CREC! - ouvi um barulho atrás de mim. A placa foi arrancada. Em letras douradas sobre um material preto, se lê "1ª C".
Desde o Um Anel não se via um presente de aniversário tão maneiro assim.
¹ A não ser que a garota Gab´s seja considerada também membro do Fundão, o que adiaria a passagem por mais uns dois anos.
² Ele ficou sentindo dores por várias horas após a queda, e sua língua sangrou. Portanto, não pulem do segundo andar.
Saturday, June 19, 2004
A DITA DURA DO GAMEIRO
Durante sete anos ouvi de alunos a reclamação de que um dos problemas do Dom Silvério era ser autoritário. Diziam que os professores e coordenadores não ouviam os alunos. E tal.
Mas um dos problemas do CMDS era (e ainda deve ser, imagino) justamente ser democrático demais. Lembro que se muitos alunos fossem mal numa prova, o professor é que era o culpado, sem que houvesse antes qualquer inquérito para apurar os fatos (eita lugar comum!). Pelo menos duas ocasiões que ilustram isto me vêm a mente: o caso Tia Doró, em 2000, e o caso Evandro, em 2001. No primeiro, a professora foi substituída (pelo professor Alex, o que rendeu um dia de incontáveis gargalhadas). No segundo caso, não.
Lembro que em situações como essas, de afundamento geral (era antes da Era Ericsson), os representantes de turma eram chamados para uma reunião com gente do Colégio. Como se os representantes tivessem algo a ver com o desempenho escolar dos colegas.
As palavras Estado mínimo nunca ecoaram pelos salões do CMDS, em todos os seus cinqüenta e quatro anos.
Durante sete anos ouvi de alunos a reclamação de que um dos problemas do Dom Silvério era ser autoritário. Diziam que os professores e coordenadores não ouviam os alunos. E tal.
Mas um dos problemas do CMDS era (e ainda deve ser, imagino) justamente ser democrático demais. Lembro que se muitos alunos fossem mal numa prova, o professor é que era o culpado, sem que houvesse antes qualquer inquérito para apurar os fatos (eita lugar comum!). Pelo menos duas ocasiões que ilustram isto me vêm a mente: o caso Tia Doró, em 2000, e o caso Evandro, em 2001. No primeiro, a professora foi substituída (pelo professor Alex, o que rendeu um dia de incontáveis gargalhadas). No segundo caso, não.
Lembro que em situações como essas, de afundamento geral (era antes da Era Ericsson), os representantes de turma eram chamados para uma reunião com gente do Colégio. Como se os representantes tivessem algo a ver com o desempenho escolar dos colegas.
As palavras Estado mínimo nunca ecoaram pelos salões do CMDS, em todos os seus cinqüenta e quatro anos.
